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O gambito da Rainha, de Walter Tevis

Eu nunca fui alguém fanático pelo xadrez, muito menos um jogador casual desse passatempo, mas o que eu posso me orgulhar de mim mesmo é o fato de eu sempre me sentir, no mínimo, curioso com algumas histórias que me são apresentadas. 

Há algum tempo atrás, uma ex-colega de trabalho minha me recomendou que eu assistisse a série O gambito da rainha na Netflix. Em uma época em que assistir séries não fazia parte das minhas pequenas metas, a recomendação não me chamou muito a atenção, porém, quando ela falou que a série era baseada em um livro, comecei a ficar interessado, ainda mais depois de ler a sinopse da trama. No momento em que consegui colocar as mãos em um exemplar, a minha curiosidade aumentou ainda mais, chegando ao ponto de eu abandonar uma releitura que eu estava fazendo naquela época. 

Para quem não entende do que se trata essa história, O gambito da rainha conta a história de Elizabeth “Beth” Harmon, uma jovem mulher cujo passado não foi um dos mais afortunados. Para começar, ela perde a mãe aos oito anos. Por causa disso, ela é mandada para um orfanato, onde sente na pele a dura realidade dessa situação. 

No orfanato, Beth percebe que tem um talento natural para o xadrez após conhecer o Sr. Shaibel e começar a jogar xadrez com o mesmo. No entanto, ela também desenvolve uma perigosa dependência por tranquilizantes após ser obrigada de forma constante a tomá-los para mantê-la dócil assim como as outras crianças. 

Após ser adotada pelos Wheatleys aos treze anos de idade, Beth passa a explorar ainda mais o seu talento para o xadrez, comprando vários livros sobre o jogo e participando em inúmeros campeonatos acompanhada de sua mãe. Seu maior objetivo é se tornar campeã mundial. Para isso, Beth terá de derrotar um grande adversário: Vasily Borgov, um enxadrista russo bastante experiente. 

Porém, para que ela se torne realmente uma enxadrista de respeito, Beth Harmon terá que superar seus próprios demônios, entre eles a sua dependência com os remédios e o álcool. Ela também contará com auxílio de algumas pessoas que realmente se importam com ela, entre eles Jolene, Harry Beltik e Benny Watts. 

Na minha humilde opinião, O gambito da rainha tem uma boa história, mas não é daquelas que pode ser considerada fenomenal, pois havia alguns momentos em que a história parecia se desenvolver de forma arrastada e em outras da forma mais dinâmica possível e foram nesses momentos que quase me fizeram abandonar o livro. Felizmente, esses momentos não eram muitos e eu pude terminar a história com tranquilidade. A narrativa que seu escritor, Walter Stone Tevis, criou para esse livro é bem clara e direta, que pode atrair até mesmo aqueles que estão começando a sua jornada pela literatura. Se por um lado O gambito da rainha parece ser simples demais para ser lembrado, por outro poderá render boas horas de entretenimento em sua leitura, valendo a pena o gasto de seu dinheiro. 

Este post tem 3 comentários

  1. Maria Neves

    Gostei da narrativa

  2. Maria Neves

    Muito interessante. Li o livro e Assisti a série

  3. Elisângela

    Análise bem feita! Amei a série. Parabéns, Lincoln..

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