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Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid

“Warren: Vou contar para você qual é o grande momento da vida de alguém que toca rock ‘n’ roll. Tem gente que acha que é quando chega o sucesso, mas não é. O sucesso traz uma pressão muito grande, e todo mundo fica com altas expectativas. O bom é quando você pensa que a sua banda está crescendo, quando tudo o que a gente tem é o potencial. Potencial é foda, felicidade pura.” 

Os anos 70 foi uma das épocas mais marcantes de toda a humanidade, principalmente quando o assunto é o rock. 

Foi a partir dessa década que fomos apresentados a bandas marcantes como Led Zeppelin e cantores como David Bowie e o nacional Raul Seixas. 

Graças a muitas pesquisas e muita dedicação, Taylor Jenkins Reid consegue entrar de cabeça na vibe dessa era em “Daisy Jones & The Six”, um de seus livros de maior sucesso. 

Taylor Jenkins Reid nasceu em Acton, em Massachusetts, em 1983. A autora ficou mundialmente conhecida graças ao lançamento do livro “Os sete maridos de Evelyn Hugo” em 13 de junho de 2017. 

Em “Em Daisy Jones & The Six”, a autora conta a história de uma banda fictícia com o mesmo nome que ficou famosa durante toda a década de 70. Dentre todos os membros, os que mais se destacam são os vocalistas Billy Dunne e Daisy Jones, ambos protagonistas da história. 

Logo nos primeiros momentos da trama, Billy e Daisy não possuem uma relação muito amigável, pois brigam com frequência por conta das suas personalidades diferentes um do outro. Ele é o líder da banda, portanto é o mais sério e dedicado de todos, apesar de ter um passado nebuloso com as drogas. Ela é uma mulher de espírito livre e um tanto inconsequente por causa do seu uso excessivo de entorpecentes e bebida alcoólica. 

No entanto, conforme a história prossegue, ambos os personagens aprendem a se respeitar bastante e a trabalharem juntos com mais tolerância. E esse trabalho em equipe, somado com a dedicação de outros membros da banda, faz com que eles consigam criar o álbum de maior sucesso chamado “Aurora”, cujas músicas alcançam os maiores rankings de qualquer top musical da época. 

Porém, como nem tudo são flores, cada membro da banda tem os seus próprios demônios e suas próprias convicções, o que leva a vários conflitos e disputas de ego que compromete cada vez mais o bem estar da banda em si. Apesar de serem os protagonistas, Daisy e Billy não são os únicos que tem seus pontos de vista na trama inteira. 

Seguindo uma narrativa que mais parece um documentário, outros membros da banda também são entrevistados como Graham Dunne, irmão mais novo de Billy e Karen Sirko, mais conhecida como Karen Karen. Esses dois personagens passam a viver um caso de amor oculto e repleto de altos e baixos. Outros membros da banda como Warren Rhodes e os irmãos Pete e Eddie Loving também expressam as suas opiniões sobre os fatos ocorridos. 

A autora deixa bem claro que se inspirou na banda Fleetwood Mac, que também fez um grande sucesso na década de 70, principalmente no momento do lançamento do álbum “Rumours”, que representou o auge da banda, mas que também, por pura ironia, simbolizou o seu momento mais difícil, com todos os seus membros em clima total de rixa e discórdia 

Com uma narrativa simples e igualmente direta, “Daisy Jones & The Six” é uma leitura bem fluída e que possivelmente pode ser lida em poucos dias dependendo de seu leitor. Sem dúvidas, é uma boa pedida para quem quer entrar nessa década maluca do rock ‘n’ roll. 

Este post tem um comentário

  1. Excelente.

    Excelente resenha de Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid.
    Parabéns!

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