Eu confesso que eu nunca fui chegado em ler ou seguir mangá de gênero nenhum, mas Suicide Club me surpreendeu bastante com uma trama envolvente e que me prendeu bastante no curto período de tempo em que comecei a lê-lo.
Criado por Usamaru Furuya, o mangá é baseado em um filme de terror japonês de mesmo nome do diretor Sion Sono e tem o seu início com o suicídio em massa de 54 garotas, todas estudantes. Elas se atiram na frente do metrô, causando uma enorme comoção pública. Porém uma dessas dicentes sobrevive milagrosamente. O nome dessa garota é Saya Kota, uma adolescente com uma personalidade sombria e depressiva com fortes tendências suicidas que se automutila e se prostitui nas horas vagas. Ela era amiga de infância de Kyoko e passavam ótimos momentos juntas.
No entanto, quando o destino se encarrega de separá-las, Saya se sente ainda mais solitária. A partir desse ponto, ela conhece uma garota misteriosa e igualmente depressiva chamada Mitsuko e assim como as outras estudantes, ela se junta ao clube da mesma conhecido como Suicide club, que como o próprio nome sugere, é onde colegiais de vários anos se unem com um único objetivo: tirar as próprias vidas.
A partir dessa premissa, vemos o drama de Kyoko em tentar ajudar a sua melhor amiga e evitar que ela realize uma grande tragédia e decifrar o misterioso clube. Ao mesmo tempo, vemos o detetive Kuroda e sua equipe igualmente desesparados para desvendar a onda de suicídios e também tentando impedir um desastre ainda maior.
Por ser uma história de suspense e terror, muitos temas considerados fortes para a sociedade são abordados com bastante clareza nesse mangá como o próprio suicídio, o bullying e a prostituição.
Acima de tudo, Suicide club é uma trama feita para prender qualquer leitor fã de manga ou até mesmo alguém que se interessa por um bom suspense.
Lincoln,
Sua resenha está impecável.
Sucesso!
Muito bem elaborado.
Lincoln,
Parabéns pela resenha.