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1984, de George Orwell

“O Grande Irmão está vigiando você” 

Quando pensamos sobre mundos distópicos, automaticamente pensamos em uma realidade semelhante a trama de 1984, escrito pelo brilhante George Orwell. 

Atualmente, pelo menos as pessoas mais inteligentes possuem a sensação de que o mundo está ficando cada vez mais doente, com várias entidades de poder máximo desejando o controle total de seus habitantes e pessoas hostilizando e cancelando umas as outras por inúmeras banalidades e 1984 retrata com maestria um possível futuro com essas mesmas tendências, só que mil vezes pior. 

O livro tem como protagonista Winston Smith, um homem amargurado que se sente cada vez mais sufocado pelo regime vigente de seu país que tem como o seu líder o misterioso e intimidador Grande Irmão, cuja presença se dá pelas inúmeras teletelas espalhadas por toda Londres que tem como objetivos vigiar todo e qualquer cidadão da Oceania, região essa que está em guerra constante com os outros continentes. 

Um dia, Winston se sente cansado de se manter calado diante de todas as mentiras e atrocidades feitas pelo Partido e decide procurar uma maneira de se rebelar contra a tirania de qualquer forma possível, nem que tenha que explorar os cantos mais proibidos em uma Londres já decadente por causa da ditadura do Grande Irmão. 

Ao mesmo tempo, ele também parte em uma busca desesperada pelo conhecimento perdido e privado pelo regime vigente. Durante essa mesma busca, ele cruza o caminho de Julia, uma jovem mulher que é membro da Liga Juvenil Antisexo. Os dois passam a ter uma atração forte um pelo outro e passam a ter um caso aos moldes de Romeu & Julieta, pois amor é uma das coisas que o Grande Irmão não tolera. 

Nessa realidade distópica, o regime conhecido como Socing dita todas as regras que os cidadãos devem seguir à risca. Qualquer desvio de conduta, por menor que seja, gera graves consequências ao suposto infrator. Porém, ao mesmo tempo, é perceptível certas contradições típicas em qualquer governo ditatorial, sendo a maior delas as inúmeras manipulações feitas pelo partido de acordo com seus interesses. 

Conforme a história progride, vemos Winston e Júlia fazendo de tudo para passarem, nem que seja, um momento juntos. Ao mesmo tempo, eles procuram uma forma de se rebelarem cada vez mais contra o partido, nem que para isso eles tenham que corrompê-lo por dentro. 

Assim como A revolução dos bichos, 1984 nos apresenta uma realidade extremamente cruel, que infelizmente não deixa de ser uma possibilidade em um futuro próximo. 

Este post tem 2 comentários

  1. Maria Neves

    Depois dessa resenha fiquei interessada em ler o livro

  2. Maria Neves

    Depois dessa resenha ficou interessada em ler o livro

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